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TvCom entrevista Phoebe Tonkin


Se você tem acompanhado The Secret Circle, então você sabe que eles passaram grande parte da primeira temporada se solidificando em um show único. Apesar de todas as pequenas (e maiores) mudanças que aconteceram durante a inegável evolução positiva da série, um elemento tem sido firme desde o episódio piloto: Faye Chamberlain de Phoebe Tonkin. Ela é uma máquina de uma linha só, ela sabe bem o que quer (magia), ela parece com Phoebe Tonkin. Mas a vida cheia de neuroses e más decisões também fazem dela uma das adolescentes mais realistas da televisão. O crédito é todo de The Secret Circle, já que ela nunca foi uma vilã completa e ela nunca confiou completamente na heroína, também. Em outras palavras, Faye traça seu próprio caminho e é por isso que os fãs a amam!

Eu tive sorte o suficiente para roubar um pouco do tempo de Phoebe Tonkin recentemente, e (1) ela é uma explosão absoluta, e (2) ela me disse várias coisas: O quanto ela é parecida com Faye; a dificuldade de manter um sotaque americano “normal” perto de seus colegas de trabalho Shelley Henning e Britt Robertson; e o que ela está ouvindo quando ela posta em seu twitter sobre a banda Radiohead.

Eu tenho que dizer, é tão estranho ouvir você usando seu sotaque verdadeiro. Essa é a primeira vez que eu ouço você falando com a sua língua nativa.
(Risadas) Sério? E eu estive falando no Skype com a minha irmã, então eu estou provavelmente soando como uma verdadeira Australiana. Quando eu converso com a minha família, meu sotaque fica bem  forte.

Quando se trata de personalidade, quanto de Phoebe Tonkin há em Faye Chamberlain e quanto de Faye Chamberlain há em Phoebe Tonkin?
Eu estava pensando sobre isso outro dia. Algumas das coisas impulsivas são minhas. Tipo, eu gosto de chocar o resto do elenco. As vezes eu vou começar a rir aleatoriamente deles, especialmente da personagem da Shelley. Eu acho que isso é algo que Faye faria, mas também é algo que a Phoebe faria. Eu nunca fui esse tipo de garota na escola, mas eu definitivamente conhecia garotas no colégio que eram venenosas e elas falavam o que vinha na mente, enquanto eu sou mais calma e estranha. Então, eu incorporo partes de mim e partes de pessoas que eu conheci em casa e isso tudo meio que acaba nessas situações da Faye Chamberlain. Também tem partes de outros programas, como “Cruel Intentions” e esses tipos de coisa. Eu gosto de juntas todos os meus filmes favoritos nos meus personagens.


Isso faz sentido, porque como uma personagem, ela meio que domina tudo. Ela é uma antagonista, ela é amiga, ela é uma pessoa maluca, ela é a voz da razão, ela é hilária. Você constantemente abre o roteiro e se surpreende com o modo como ela vai se comportar a cada semana?
Totalmente. Quero dizer, algumas das frases que ela diz – nas situações mais ridículas, como situações de ameaças, ela sempre tem um comentário sarcástico. E eu adoro quando os outros personagens olham para ela tipo, ‘porque você está fazendo piada agora? Nós estamos prestes a morrer’. Mas a Faye fica tipo ‘Espera, tenho mais um comentário esperto para fazer antes que a gente morra.”

Você realmente me fez rir no episódio da semana passada. Parece que você tem uma queda por comédia, mas eu estou vendo muito drama em seu currículo. A comédia é algo que você quer se aprofundar mais?
Sim, definitivamente. Eu me divirto muito, como eu disse, fazendo coisas mais impulsivas. Eu tenho sorte de interpretar uma personagem que tem liberdade para isso e talvez outras coisas que não estão necessariamente escritas nas páginas do roteiro. Mas eu amo fazer comédia e eu amo assistir comédia.

Confirme ou negue: Na Austrália, você é tão famosa que você não pode nem sair de casa.
Certo, eu NEGO.  Eu vi quem escreveu isso e eu fiquei tipo “A: Isso não é verdade e, B: Você é muito doce” , mas não, não é verdade. Não mesmo! Ninguém sabe quem eu sou na Austrália. Eles nem sabem que EU SOU Australiana, porque The Secret Circle é transmitido na Austrália e eu tenho certeza que todo mundo pensa “Oh, ela é Americana. Ela deve ser da Carolina do Norte”. Ninguém me conhece na Austrália, é sério.

Não sei se eu devo acreditar nisso. Eu tenho a impressão de que “H20: Meninas Sereias” é, basicamente, o “Breaking Bad” da Austrália.
(Risadas) Se você tiver cinco anos de idade, talvez seja. Quero dizer, aquele programa era direcionado para as crianças, mas isso é meio velho – nós terminamos há três anos atrás, mas continua passando reprises na TV. Eu comecei quando eu tinha 15 anos e eu tenho 22 agora.

Quais são algumas das maiores diferenças entre trabalhar em produções Australianas e produções Americanas?
Com “H2O” eu tive sorte porque foi uma super produção. Quero dizer, eu fiz algumas novelas na Austrália e definitivamente houve diferença entre fazer novela e fazer algo como The Secret Circle. Eu acho que, em termos de diferenças, é mais sobre a quantidade de comida que há nas cozinhas. Tipo, na Austrália você tem seu diretor, seu produtor, e talvez alguns investidores que tem uma palavra de peso sobre tudo. Considerando que nesse programa existem várias pessoas que tem opinião sobre várias coisas, tipo as roupas que nossos personagens devem usar, o modo como falam…Eu acho que essa é a maior diferença.
Mas em termos de equipe e essas coisas – especialmente porque eu estou no Canadá, eu acho – ainda é a situação onde todo mundo ama vir trabalhar e todo mundo tenta fazer com que isso seja divertido, e todo mundo trabalha realmente duro, mas ninguém leva tudo muito a sério. Porque nós trabalhamos durante longas horas e você tem que manter tudo de modo agradável para que se possa trabalhar 16 horas por dia. E era assim na Austrália, também. Não tem MUITO trabalho na Austrália. Eu acho que é por isso que muita gente vai para a Austrália procurar emprego e pilotos e essas coisas, porque não há trabalho o suficiente para justificar a estadia lá, infelizmente. Tipo, eu queria estar lá. Eu adoraria ficar em casa e trabalhar com a minha família por perto, mas meu emprego não está lá.

Minha impressão é que existem, no total, 17 atores na Austrália e todos eles vieram pra cá para se transformarem em atores de primeira linha.
(Risadas) Eu acho que os Americanos estão ficando cansados dos Australianos tentando roubar seus empregos.

De jeito nenhum. Eu amo os Australianos. Mais, por favor. Mas isso me fez lembrar: Quando você ganhou um papel em The Secret Circle, você percebeu o quão chato o nosso sotaque seria para você aprender?
Não, não realmente. Eu cresci assistindo os programas americanos. Eu sempre brinquei que eu tinha o sotaque Americano do Seth Cohen porque eu sou MUITO fã de The O.C. E eu assistia muita coisa americana em casa. Eu tenho fitas de vídeos onde eu fui filmada recriando cenas de The O.C. Então, desde cedo, eu praticava o sotaque americano. Mas quando eu cheguei aqui eu apenas precisei aprimorá-lo. Mas ainda é difícil porque Shelley e Brittany fazem o sotaque do sul as vezes e eu tenho alguns amigos do sul também. A parte mais difícil não é fazer o sotaque do sul. Eu posso fazer isso muito bem.

O elenco de The Secret Circle parece ser bem próximo atrás das câmeras. Vocês excluíram Chris Zylka, já que ele entrou depois de todo mundo?
(Risadas) Um pouco, provavelmente. Não, na verdade, Chris chegou fácil porque ele já conhecia o Thomas (Dekker). Além disso, ele é o Chris. Eu penso nele como um grande labrador, e eu não sei porquê. Ele apenas se dá bem com todo mundo, de alguma forma. Mas nós sempre temos pessoas novas, então nós praticaríamos a exclusão com frequência se fosse assim.


Minha última pergunta é muito importante. Qual é seu cd favorito do Radiohead? E a música?
Eu realmente, realmente gusto de “In Rainbows”. Mas eu também gusto de “Ok Computer. “Reckoner” é a minha música favorita do Radiohead.

Bem, eu estou impressionado. Quero dizer, eu teria apostado em “Let Down”, mas nós todos somos flocos de neve únicos.
(Risadas) Todo mundo é diferente!

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